O ministro da Economia, Fernando Haddad, concedeu entrevista ao programa 'E agora Brasil?', onde falou sobre a agenda econômica do país e a reforma tributária. Haddad afirmou que fechou o arcabouço e deve falar com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e com o presidente Lula sobre as medidas propostas.
Segundo o ministro, a área econômica está segura do que vai apresentar, que é consistente, e se a agenda permitir, ele falará com Alckmin ainda hoje. Haddad afirmou que o conjunto de medidas, que inclui 17 medidas legislativas para melhorar o sistema de crédito brasileiro, está previsto para ser lançado em abril, mas que vai para a casa civil em março.
Haddad também destacou a importância da reforma tributária, afirmando que são várias chavinhas que estão sendo mexidas e que é necessário olhar para o que se vai ganhar, não apenas para o que se vai perder. O ministro afirmou que não está prevista a mudança do Simples na reforma tributária.
Além disso, Haddad elogiou o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmando que, sem eles, a transição não teria acontecido, já que o executivo do país estava ausente. Ele também falou sobre a criação de um fundo de desenvolvimento regional, destacando que é um ministro que aposta muito no regional.
Por fim, Haddad comentou sobre as indicações de nomes para o Banco Central, afirmando que Lula já recebeu as indicações e deve tomar uma decisão logo. Segundo o ministro, não acredita que haverá qualquer dificuldade no Senado, já que Lula deve escolher como sempre fez, entre nomes de técnicos do ramo.
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